terça-feira, 20 de novembro de 2012

Justiça Eleitoral cassa registro de candidatura de prefeito eleito em MS


Fauzi Suleiman (PMDB) foi reeleito com 48,97% dos votos em Aquidauana.
Defesa afirmou que vai recorrer da decisão junto ao TSE.
O prefeito de Aquidauana, a 130 km de Campo Grande, reeleito com 48,97% dos votos nas últimas eleições, Fauzi Suleiman (PMDB), pode não reassumir o cargo em janeiro de 2013. Em sessão realizada na segunda-feira (19), o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) decidiu manter a cassação do registro de candidatura do peemedebista.
Segundo informações da assessoria de imprensa do TRE-MS, o pedido de cassação da candidatura de Suleiman foi impetrado pelo Ministério Público Eleitoral e acatado, em 1º grau, pelo juiz José de Andrade Neto, da 10ª Zona Eleitoral. O prefeito eleito responde a dois processos, em um deles ele é acusado de distribuir cestas básicas durante a campanha eleitoral, e no outro ele é acusado de utilizar o site oficial da prefeitura para promoção pessoal.
Os advogados de defesa de Suleiman afirmaram que cabe recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que eles pretendem recorrer assim que a decisão for publicada.

Ainda segundo a assessoria de imprensa do TRE-MS, caso o recurso não seja julgado até o dia 31 de dezembro, quem assume a prefeitura de Aquidauana é o segundo colocado nas eleições, José Henrique Trindade (PDT), que teve 33,23% dos votos.
Ao G1, Zé Trindade, como é conhecido, afirmou que ainda não foi oficialmente informado da decisão judicial e aguarda com tranquilidade a possível transição. “Não vejo grande dificuldade, há tempo hábil para formar uma equipe e fazer tudo funcionar”, disse ele.
Zé Trindade já foi prefeito de Aquidauana de 1993 a 1996 e vice-prefeito por dois mandatos, de 2000 a 2008. Ele afirmou ainda que, caso assuma a função, suas prioridades serão os projetos de desenvolvimento de habitação e saúde. O candidato informou que não tem dados mais precisos, como folha de pagamento e dívida do Executivo e, por isso, não teria como detalhar outras propostas de trabalho.

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