segunda-feira, 2 de julho de 2012

Bactéria inativa há 50 anos é encontrada em Teresópolis




Confirmação de caso de mormo põe defesa agropecuária em alerta no Estado do Rio
 O deslocamento de equídeos – cavalos, éguas, mulas e asnos – no Estado do Rio, para qualquer finalidade, está condicionado à apresentação de exame negativo para mormo e atestado sanitário de ausência de sinais clínicos da doença nos animais para a emissão da GTA (Guia de Trânsito de Animais).
A determinação integra as medidas tomadas pela Superintendência de Defesa Agropecuária da secretaria estadual de Agricultura em razão da confirmação, na última sexta-feira (29), de caso da doença em cavalo, no município de Teresópolis, Região Serrana fluminense. A propriedade foi interditada e o animal sacrificado.
O superintendente estadual de defesa agropecuária, Paulo Henrique Moraes, alerta que qualquer sinal indicativo de suspeita de mormo nas propriedades ou em eventos pecuários deverá ser imediatamente comunicado ao Núcleo de Defesa Agropecuária responsável pela Região.


Mormo

O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pelo Burkholdelia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.


SINTOMAS:
Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia. A forma crônica apresenta-se na pele, fossas nasais, laringe, traquéia, pulmões, porém de evolução mais lenta, pode apresentar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.


CONTAMINAÇÃO:

Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sangüínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.

Foi confirmado em 29/06/2012 através do teste da Maleína, um caso de Mormo no Município de Teresópolis/RJ. A propriedade encontra-se interditada pelo Serviço de Defesa Agropecuária do Rio de Janeiro que continua fazendo a investigação epidemiológica da ocorrência.

Trânsito:
O trânsito de animais fica condicionado à apresentação de exame negativo para Mormo e atestado sanitário de ausência de sinais clínicos da doença nos animais em atendimento ao disposto na Instrução Normativa Nº24 de 05/04/2004 que Aprova as Normas para o Controle e a Erradicação do Mormo além da apresentação de exame negativo para AIE para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA)
A determinação integra as medidas tomadas pela Superintendência de Defesa Agropecuária da secretaria estadual de Agricultura em razão da confirmação, na última sexta-feira, de caso da doença em cavalo, no município de Teresópolis, Região Serrana fluminense. A propriedade foi interditada e o animal sacrificado (Fonte:SEAPEC).


Exames Laboratoriais:
Como a doença é nova para o Estado do RJ, não existem laboratórios credenciados para o diagnóstico da doença. Os exames sorológicos podem ser realizados em qualquer laboratório credenciado que faz parte da Rede Nacional de Laboratórios do MAPA e que pode ser encontrado no seguinte link:
http://www.agricultura.gov.br/animal/laboratorios/laboratorios-por-area-de-atuacao/diagnostico-animal-laboratorios-credenciados O, superintendente estadual de defesa agropecuária, Paulo Henrique Moraes, alerta que qualquer sinal indicativo de suspeita de mormo nas propriedades ou em eventos pecuários deverá ser imediatamente comunicada ao Núcleo de Defesa Agropecuária responsável pela Região 


Fonte: SEAPEC 



Outras informações:

Para maiores informações, entre em contato com o N
úcleo de Defesa Sanitária responsável pelo seu município.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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