Em 3 municípios, nenhum prefeito foi eleito por
ausência de candidato apto.
Apenas Acre, Alagoas e Roraima não têm prefeitos 'sub judice'.
Apenas Acre, Alagoas e Roraima não têm prefeitos 'sub judice'.
O
resultado do primeiro turno das eleições poderá ser alterado em pelo menos 122
cidades após o julgamento dos recursos de candidatos pendentes, segundo
levantamento do G1 com dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). Dessas, três municípios estão sem eleito, porque todos os candidatos
aguardam decisão final da Corte sobre seus registros.
Cidades que podem ter o resultado das eleições
alterado após o 1º turno
|
|
AM
|
|
AP
|
|
BA
|
|
CE
|
|
ES
|
|
GO
|
|
MA
|
|
MG
|
|
MS
|
|
MT
|
|
PA
|
|
PB
|
|
PE
|
|
PI
|
|
PR
|
|
RJ
|
|
RN
|
|
RO
|
|
RS
|
|
SC
|
|
SE
|
|
SP
|
Aparecida, Araçoiaba da Serra, Boa Esperança do Sul, Braúna, Cafelândia, Campina do Monte
Alegre, Coronel Macedo, Descalvado, Eldorado, Euclides da Cunha
Paulista, Fernão, General Salgado, Guapiaçu, Iaras, Ibiúna, Jaguariúna, Lavrinhas, Martinópolis, Osasco, Osvaldo Cruz, Pedrinhas Paulista, Pindorama, Potim, Reginópolis, Santa Cruz do Rio
Pardo, São José do Rio
Pardo, Severínia e Taquarituba
|
TO
|
|
*Fonte:
Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
|
Nas 122
cidades, o vencedor teve o registro de candidatura indeferido (negado) pelo
Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas o TSE ainda avalia recurso. Assim, esses
candidatos concorreram normalmente, mas na condição “sub judice”, pendentes, e
seus votos apareceram zerados na apuração final.
O TSE
divulgou os votos recebidos por cada candidato pendente nesta segunda-feira (8)
e começou a julgar os recursos pendentes nesta terça (9), em um esforço
concentrado. Nenhum dos 122 municípios, no entanto, teve sua situação avaliada.
Ficaram
pendentes após o 1º turno da eleição um total 6.916 pedidos de reconsideração,
sendo 2.243 deles de candidatos a prefeito e a vereador barrados pela Lei da
Ficha Limpa.
No caso
dos 122 municípios, o candidato que tiver o registro deferido poderá assumir a
prefeitura. Já aquele que tiver mantido o registro indeferido cederá seu lugar
ao segundo colocado.
Segundo o
levantamento do G1, ao todo 1.363.830 votos foram obtidos pelos
candidatos indeferidos com recursos. O TSE não divulgou quais desses candidatos
foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa.
A
candidatura sob judice com a maior quantidade de votos é a de Celso Giglio
(PSDB) para a Prefeitura de Osasco: 149.579 votos. Enquanto o TSE não julga o
recurso, o engenheiro Jorge Lapas (PT) é o eleito, com 60,03% dos votos
válidos.
A
Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, será
decidida no segundo turno, mas ainda não se sabe quem são os dois candidatos.
Rubens Bomtempo (PSB) obteve 50.320 votos, mas está enquadrado na Lei da Ficha
Limpa. Se obtiver uma decisão favorável, será ele quem irá disputar com
Bernardo Rossi (PMDB), que recebeu 52.951 votos. Se não, Paulo Mustrangi (PT),
que teve 45.060 votos válidos, vai ao 2º turno.
Cidades
sem eleitos
Em três cidades – Bom Jesus de Goiás (GO), Cedro (PE) e Monte Alegre (RN) –, nenhum prefeito foi eleito porque todos os candidatos tiveram seus registros indeferidos. Cada uma delas possui dois candidatos a prefeito. Qualquer um que conseguir reverter o indeferimento será empossado. Se ambos conseguirem, assume o mais votado. E, se nenhum conseguir, haverá nova eleição.
Em três cidades – Bom Jesus de Goiás (GO), Cedro (PE) e Monte Alegre (RN) –, nenhum prefeito foi eleito porque todos os candidatos tiveram seus registros indeferidos. Cada uma delas possui dois candidatos a prefeito. Qualquer um que conseguir reverter o indeferimento será empossado. Se ambos conseguirem, assume o mais votado. E, se nenhum conseguir, haverá nova eleição.
Os únicos
estados que não possuem recursos pendentes de candidato a prefeito são Acre,
Alagoas e Roraima.
A maioria
dos recursos está em São Paulo, onde 29 candidatos recorrem para tornar seus
votos válidos. Em seguida, aparece o Ceará, com 17 recursos, Minas Gerais e
Santa Catarina com 9 cada estado, Goiás com 8, Pará com 7, Rio Grande do Norte
e Rio de Janeiro com 6 cada estado, e Rio Grande do Sul e Bahia com 5
candidatos pendentes cada estado.
Outras
cidades também tiveram candidatos indeferidos que ainda aguardam julgamento,
mas eles não foram incluídos no levantamento porque, mesmo que sejam deferidos,
não alterarão o resultado da eleição local.
Os votos
dos candidatos a vereador que conseguirem uma decisão positiva do TSE também
podem influenciar nas eleições. Isso porque, no sistema proporcional, contam os
votos de cada coligação para a divisão das vagas nas câmaras municipais, que
também poderão ter suas composições alteradas ao final dos julgamentos da
Corte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário