A meta do Ministério da Saúde é
vacinar 80% da população considerada de risco para complicações por gripe. No
município, esse número é de 40.613 pessoas, de acordo com o Setor de Imunização
da Secretaria Municipal de Saúde. A campanha será realizada nas unidades de
saúde e também em postos que ficarão baseados em locais estratégicos, como na
Praça Balthasar da Silveira – a da Matriz de Santa Teresa, no centro da cidade.
Além das crianças de seis meses a
4 anos, 11 meses e 29 dias, integram este grupo pessoas com 60 anos ou mais,
gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde e do
sistema prisional, povos indígenas e população privada de liberdade. As pessoas
portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições
clínicas especiais também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta
específica de vacinação.
A escolha dos grupos prioritários
segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta definição também
é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das
infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São
priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos
graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a
vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por
pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Categorias
de risco clínico com indicação para vacina contra influenza, segundo o
Ministério da Saúde:
Categoria de risco
clínico
|
Indicações
|
Doença
respiratória crônica
|
•
Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
•
DPOC;
•
Bronquioectasia;
•
Fibrose cística;
•
Doenças intersticiais do pulmão;
•
Displasia broncopulmonar;
•
Hipertensão arterial pulmonar;
•
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
|
Doença
cardíaca
crônica
|
•
Doença cardíaca congênita;
•
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
•
Doença cardíaca isquêmica;
•
Insuficiência cardíaca.
|
Doença
renal crônica
|
•
Doença renal nos estágios 3,4 e 5;
•
Síndrome nefrótica;
•
Paciente em diálise.
|
Doença
hepática
crônica
|
Atresia
biliar;
•
Hepatites crônicas;
•
Cirrose.
|
Doença
neurológica crônica
|
•
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença
neurológica;
•
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes, incluindo:
AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições
similares;
•
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
•
Deficiência neurológica grave.
|
Diabetes
|
•
Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
|
Imunossupressão
|
•
Imunodeficiência congênita ou adquirida
•
Imunossupressão por doenças ou medicamentos.
|
Obesos
|
•
Obesidade grau III.
|
Transplantados
|
•
Órgãos sólidos;
•
Medula óssea.
|
Portadores
de trissomias
|
•
Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras
trissomias.
|
*Fonte:
Ministério da Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário