quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cônsul do Japão visita o Centro Materno Infantil



 O Cônsul do Japão no Rio de Janeiro, Hajime Kimura, esteve nesta terça-feira, 21, no Centro Materno Infantil, na Várzea, acompanhado por três auditores do Governo Japonês, para verificar como estão funcionando os equipamentos doados para o Centro de Lactação e o Posto de Coleta de Leite Humano do Município. As unidades foram implantadas graças à parceria firmada entre a Prefeitura e o Programa de Assistência Comunitária do Governo Japonês.

Recebidos pela Subsecretária de Saúde, Cláudia Miguel, a coordenadora do Programa de Aleitamento Materno, Cleoneide Tavares, e a diretora do Centro Materno Infantil, Carmen Lúcia Santos, os japoneses acompanharam a exibição de um vídeo mostrando que as ações de aleitamento materno estão em expansão.

Eles tomaram conhecimento que a Secretaria Municipal de Saúde conta com três postos de recolhimento de leite materno, instalados no Centro de Saúde da Várzea e nas Unidades de Saúde da Família da Barra do Imbuí e em Venda Nova. A ideia, no entanto, é que outros entrepostos, principalmente na área rural do município, sejam abertos até o fim do ano. A Secretaria de Saúde dispõe de um veículo para recolher os recipientes com o leite materno doado.

O Centro de Lactação foi inaugurado em 26 de agosto de 2011, e entre 2012 e 2013 cento e oitenta doadoras já atenderam aos diversos chamados para coleta de leite materno. Além de procurar mães que possam ser potencialmente doadoras, o Centro faz campanhas de sensibilização em pequenas peças publicitárias exibidas nas TVs locais.

Referência no atendimento da mulher e da criança, o Centro Materno Infantil também recebeu recursos, através do Programa de Assistência Comunitária do Consulado do Japão, e adquiriu dois importantes equipamentos: ultrassom e cardiotocógrafo, para monitorar o desenvolvimento do bebê no útero materno. Mil duzentas e oitenta crianças passaram pelo Centro Materno Infantil em 2012; até maio desse ano, outras 607 já fizeram os testes da orelhinha e do pezinho, e passaram pelo equipamento que detecta a existência de problemas auditivos.

O leite coletado no Centro Materno Infantil é enviado para o Instituto Fernando Figueiras, no Rio, onde é processado e pasteurizado, e depois é devolvido ao município e segue para onde haja carência. Bebês prematuros e crianças que nascem abaixo do peso são a clientela desse tipo de alimento.

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