sábado, 11 de outubro de 2014

Jane Azevedo Homeopatia ‎Corrente de Orações para a Paz no Brasil e no Mundo


Conexão geral às 22:30 (11-10-2014)
“Totalmente confiantes na supervisão de Deus e na vitória final do bem, no predomínio da paz e do entendimento entre as criaturas, na inevitável evolução para uma sociedade equilibrada, justa, harmoniosa, sem ódios, sem fome.” Oremos...
Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisa, Jesus, filho de Deus, nosso irmão Maior, amoroso, doce e fraterno, Ismael anjo bendito, servo fiel e humílimo, protetor e orientador do nosso Torrão Natal, Coração do Mundo BRASIL, pedimos humildemente que nos amparem e protejam em todas as nossas escolhas, para que, inspirados por vós, espíritos de Escol, possamos seguir e cumprir a vossa vontade. Confiamos, e entregamos as nossas vidas a Deus e que seja feita a Tua vontade.
CONTRIBUIÇÃO DO ESPIRITISMO PARA OS PROBLEMAS SOCIAIS
HERMÍNIO C. MIRANDA

É CLARO QUE OS ESPÍRITAS estudiosos e conscientes das responsabilidades que Ihes confere o conhecimento da Doutrina não podem estar satisfeitos com o estado atual da civilização. Estar insatisfeito, porém, não implica necessariamente estar inquieto, inseguro ou desesperado quanto ao desenrolar dos acontecimentos futuros. Insatisfação experimentamos, não obstante, ao contemplar uma sociedade que se envenena de ódios raciais, preconceitos religiosos, rivalidades internacionais, desorientação filosófica, espiritual e moral, uso imoderado de drogas, liberdades mal definidas de um lado e compressões impiedosas de outro, ignorância numa ponta e erudição inócua na outra, miséria e desperdício, revolta e apatia.
Levantamentos recentes estimam que 10.000 pessoas morrem diariamente em consequência da subnutrição, enquanto nos Estados Unidos cada pessoa consome, também por dia, cerca de dois quilos de alimentos e ainda se joga fora uma quantidade suficiente para nutrir uma família de seis pessoas na Índia. Um bilhão e meio de pessoas — notem bem: um bilhão e meio! —vivem em estado permanente de fome, com um pouquinho de arroz duas vezes por semana e, as vezes, um raro e exíguo pedaço de peixe. Enquanto isso, trigo, manteiga, ovos e frutas apodrecem em depósitos imensos por causa da política de sustentação de preços mínimos —bem intencionada porque visa a garantir condições razoáveis de remuneração ao agricultor, mas que, ao mesmo tempo, coloca tais alimentos, tão desejados em tantas áreas do mundo faminto, fora do alcance das multidões subnutridas.
Certamente precisamos de uma reformulação dos métodos de produção e distribuição dos fatores básicos de sustentação da vida do homem sobre a Terra, "A atualidade do mundo — escrevia Emmanuel já em 1937 — necessita criar um novo mecanismo de justiça econômica entre os povos". Diagnosticou o Espírito as mazelas da sociedade humana, como decorrência da ânsia de domínio e de destruição". De 1937 para cá as coisas somente mudaram para pior e se assim seguirmos vamos ver concretizado o temor de Emmanuel numa espécie de profecia velada: "Os raios da luz deixarão ver, nas margens do Tâmisa, do Tibre e do Sena, o local onde a civilização ocidental suicidou-se a mingua de conhecimentos espirituais" ( "Emmanuel", pág. 108).
O que se gasta em conflitos armados ou em programas espaciais daria para levantar, do angustiante charco da miséria em que vegetam, aquele bilhão e meio de seres humanos. Temos o direito de pensar que esses recursos fabulosos se destinam apenas a manter prestigio internacional. O preço não importa, em dinheiro ou em vidas humanas, Com a inteligência que Deus nos permite desenvolver praticamente ao infinito, o homem penetrou pelos confins da matéria adentro. E para surpresa sua, lá não encontrou matéria e sim poderosíssimos núcleos de energia.

Lembro aqui a atitude profundamente sábia e humilde do grande professor negro George Washington Carve que, diante do amendoim, perguntou em prece: Por que teria Deus feito o amendoim?
O mundo seria outro hoje se Fermi, Oppenheimer e outros tivessem, de joelhos, perguntado por que Deus colocou vórtices de energia no coração da matéria. Certamente que não foi para fazer artefatos mortíferos que desintegram seres e cidades e sacodem a própria Terra e disseminam quantidades incalculáveis de radiações maléficas. O conhecimento chegou, pois, antes da moral e os segredos da matéria foram tomados de assalto por grupos que não estavam ainda voltados para Deus. E' por isso que a Doutrina Espírita ensina que o conhecimento traz responsabilidade. E é por isso que não podemos estar satisfeitos com o mundo em que vivemos, embora totalmente confiantes na supervisão de Deus e na vitória final do bem, no predomínio da paz e do entendimento entre as criaturas, na inevitável evolução para uma sociedade equilibrada, justa, harmoniosa, sem ódios, sem fome.

Texto integral: http://www.novaera.org.br/2014/10/artigo2956.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário