Objetivo é garantir pleito tranquilo em comunidades
não pacificadas.
Nesta quinta, presidente do TSE e ministro da Defesa
discutiram assunto.
o envio de tropas do Exército brasileiro para reforçar a segurança na cidade do Rio de
Janeiro a partir desde domingo (30). Fuzileiros e soldados permanecerão na cidade até o
dia da eleição no domingo da próxima semana, 7 de outubro.
Para outras cidades, Campos, Itaboraí, Magé, Macaé e Rio das Outras, o tribunal aprovou a presença das tropas somente no dia da disputa eleitoral.
Mais cedo nesta quinta, a presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, e o ministro da
Defesa, Celso Amorim, fecharam acordo para o envio de reforço federal para a cidade
do Rio. O envio, no entanto, ainda precisava ser aprovado no plenário da corte eleitoral.
O pedido de envio de tropas foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro
(TRE-RJ). A solicitação prevê a concentração de soldados do Exército especialmente na
região do Complexo da Maré e na Zona Oeste do Rio.
Durante a sessão desta quinta, Carmen Lúcia argumentou para os outros ministros
que o pedido de reforços para o Rio é "diferente" daqueles feitos por outras
cidades. "Considerando a realidade especial de pacificação em algumas áreas, é preciso
reforço antes mesmo da eleição. [...] Não se consegue entrar em áreas não pacificadas",
esclareceu a presidente.
Segundo ela, há problemas de milícias em algumas comunidades e é preciso garantir a
realização de comícios nos últimos dias de campanha eleitoral.
O ministro Marco Aurélio Mello foi o único a divergir da proposta na íntegra. Ele
afirmou que seria mais adequado enviar tropas para o Rio apenas no dia da eleição,
como ocorre na maioria das cidades. "Vou pedir vênia para que não se abra exceção
com antecedência ao pleito." O ministro, no entanto, foi vencido pelos colegas.
Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
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