quarta-feira, 18 de julho de 2012

Desenvolvimento Social capacita funcionários na língua de sinais



Investindo na capacitação dos seus funcionários, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social deu início à Oficina de Libras – Língua Brasileira de Sinais. O objetivo é preparar os servidores que lidam diretamente com o público para prestar o melhor atendimento à clientela com deficiência auditiva.

“A oficina de Libras vem ao encontro de uma das metas da Secretaria visando à capacitação de seus funcionários, e vai facilitar a comunicação com as pessoas com deficiência auditiva. Assim, estaremos preparados para melhor atender o nosso público”, destacou a Secretária Graça Granito.
  Ministrada pelo intérprete Franklande Caetano Pereira, a oficina teve a sua aula inaugural nesta quarta, 18, e será realizada até dezembro, no auditório da Secretaria, com aulas três vezes por semana neste mês de julho, e depois duas vezes na semana, nos turnos da manhã e da tarde. Orientação e direcionalidade, posicionamento das mãos, cumprimento, expressão facial e/ou corporal fazem parte do conteúdo a ser ministrado.


Para Franklande Caetano Pereira, o conhecimento de Libras é fundamental para promover a inclusão social e a cidadania das pessoas surdas ou com alguma deficiência auditiva. “Com o entendimento de Libras, o servidor poderá atender esse público melhor e mais rápido. É uma questão de comunicação e de inclusão social, pois o deficiente auditivo é uma pessoa capaz, que tem o direito de se comunicar, se desenvolver e de ser aceito pela sociedade”.



A assistente social Maria da Conceição Magalhães, do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Alto, aprovou a iniciativa. “Excelente para quem trabalha diretamente com o público, pois temos que estar sempre prontos para atender a todos que nos procuram”, opinou. “Todos têm que aprender a se comunicar com esse público específico”, acrescentou Antonieta Ferreira de Andrade Filha, também funcionária do CRAS Alto. “Poderemos dar atendimento mais adequado ao público com deficiência auditiva, pois temos dificuldade de nos comunicar com essas pessoas. A Secretaria de Desenvolvimento Social está nos proporcionando a oportunidade para desempenharmos melhor o nosso trabalho”, concluiu Mariza Souza Ferreira, coordenadora do CRAS Fischer.



Texto: Silvia Pimentel
Fotos: Marco Esteves

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