Prefeitura e hospitais se reúnem para tratar do POA 2016

Secretário de Saúde, Henrique Medina, ressalta que os hospitais vão participar de todo o processo e terão a oportunidade de elencar suas demandas nos momentos de negociações​

Plano Operativo Anual se refere à prestação de serviços hospitalares públicos

 O secretário municipal de Saúde, Henrique Medina, se reuniu, nesta quinta-feira, 3, no auditório da Secretaria, na Tijuca, com representantes do HCTO (Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano), da Beneficência Portuguesa e do Hospital São José para tratar da formulação do POA (Plano Operativo Anual) para 2016. Durante o encontro, o secretário falou sobre o trabalho de levantamento de informações e de fiscalização dos prestadores de serviços, iniciado há cerca de 20 dias.

“A Secretaria de Estado de Saúde está dando todo o apoio para a construção de um novo modelo de gestão para os prestadores. Estamos fazendo um estudo em conjunto para verificarmos qual será o cenário para o ano, de forma que possamos delinear diretrizes que possam ser cumpridas. A expectativa é de que dentro de 30 dias tenhamos os contratos prontos, com efetiva fiscalização e controle. O objetivo final é trazer melhor qualidade de atendimento à população”, afirmou Henrique Medina, pontuando que os hospitais vão participar de todo o processo e terão a oportunidade de elencar suas demandas nos momentos de negociações.

Os assistentes técnicos da Superintendência de Atenção Especializada, Controle e Avaliação da Secretaria de Estado de Saúde, Tatiana Bozza e Carlos Peixoto, também estiveram presentes. Na ocasião, ficou agendada uma reunião para a próxima quarta-feira, 9, na Superintendência, no Rio de Janeiro, para dar continuidade ao trabalho de elaboração do POA 2016, que será apresentado e debatido com os prestadores.

O Plano Operativo Anual (POA) é composto por metas de qualidade, atendimento e aprimoramento de gestão dos procedimentos realizados por instituições que prestam serviços hospitalares públicos hospitais com os quais os governos municipais possuem contratos. É um documento que serve para assegurar que a produtividade e o atendimento ocorram de acordo com os recursos federais e municipais destinados à prestação de serviços hospitalares. O contrato traz procedimentos, internações e cirurgias eletivas, sendo válido por 12 meses.

Fotos: Marcelo Roza