Garis em greve protestaram em frente à prefeitura do Rio de Janeiro
Centenas de garis da cidade do Rio de Janeiro voltaram a
protestar, no domingo (2), em frente à sede da prefeitura do Rio, na
Cidade Nova, no Centro da cidade.
A categoria cobra melhores
condições de trabalho e pede reajuste salarial de R$ 803 para R$ 1,2
mil, aumento no valor do tíquete alimentação diário de R$ 12 para R$ 20 e
o pagamento de horas-extras para quem trabalhar nos domingos e
feriados, como previsto em lei. “Chegamos a trabalhar dobrado em época
de carnaval e não ganhamos um centavo a mais”, disse uma das lideranças
do movimento, a gari Edna dos Santos.
O protesto foi acompanhado
pelo Batalhão de Policiamento Militar de Grandes Eventos, que pelo
segundo dia consecutivo não usou identificação nas fardas. De acordo com
o oficial no local, coronel Wagner Vilares, a identificação não é “uma
obrigatoriedade legal, mas administrativa”. Ele estimou que cerca de 100
garis participaram do protesto na prefeitura.
Os manifestantes
contabilizam cerca de 400 garis no protesto em frente à prefeitura. Eles
pedem a presença de jornalistas e reclamam de pouca visibilidade dada
ao movimento na imprensa.
A Companhia Municipal de Limpeza
Urbana (Comlurb) não explicou a razão do acúmulo de lixo na cidade. A
greve de parte da categoria não tem o respaldo do sindicato e foi
considerada ilegal pela Justiça.
Por causa da paralisação, ruas da
da Tijuca, na zona norte, Botafogo e Largo do Machado, na zona sul,
amanheceram cobertas de lixo ontem.
Com informações da Agência Brasil.
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