Thor
Batista, filho do empresário Eike Batista, entregou na tarde desta quinta-feira
(17) a carteira de habilitação ao Detran do Rio, como mostrou o RJTV. O estudante teve o
direito de dirigir suspenso a pedido do Ministério Público. Ele foi denunciado à Justiça por
homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por atropelar e matar um
ciclista, em março.
Um exame
pericial concluiu que o carro de Thor estava a 135 km/h. Os advogados do jovem,
Marcio Thomas Bastos e Celso Vilardi, afirmaram que a denúncia é um equívoco e
informaram que, apesar de não terem tido acesso à denúncia do Ministério
Público, consideram que o processo penal é um equívoco e comprovarão a
inocência do jovem.
A juíza
Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias,
determinou nesta quinta-feira (17) a suspensão da habilitação de Thor Batista, por um ano. Ele vai ter que
passar por uma prova teórica e fazer aulas de direção numa auto-escola, para
ter uma nova carteira de motorista, quando este prazo tiver acabado.
Thor,
segundo a magistrada, tem 10 dias para recorrer da decisão.
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Desrespeito
às regras de trânsito
A magistrada levou em conta o fato de Thor ter desrespeitado as regras de trânsito e ter atropelado e provocado a morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, no dia 17 de março. Ela também ressaltou o fato de o prontuário de trânsito de Thor apontar 11 infrações, dentre elas, nove por excesso de velocidade.
A magistrada levou em conta o fato de Thor ter desrespeitado as regras de trânsito e ter atropelado e provocado a morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, no dia 17 de março. Ela também ressaltou o fato de o prontuário de trânsito de Thor apontar 11 infrações, dentre elas, nove por excesso de velocidade.
Além
disso, a juíza ressalta que "mesmo após os fatos narrados na denúncia, no
dia 6 de maio de 2012, [Thor] praticou nova infração de trânsito, ao conduzir,
em tese, seu veículo sem placa de identificação dianteira, fato que, inclusive,
acarretou a apreensão do automóvel, conforme cópia de notícia jornalística
acostada às fls. 148", diz a decisão.
Na mesma
decisão, a juíza aceitou o pedido do Ministério Público do Rio, que denunciou
Thor por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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