Não houve acordo na reunião de ontem (30) entre o
Sindicato dos Vigilantes do Rio e a empresa Sunset que faz a segurança interna
do Maracanã, na Superintendência Regional do Trabalho (SRT). O encontro era
para definir um novo contrato de trabalho com a FIFA para 1.200 vigilantes que
atuariam nos jogos da Copa do Mundo. De acordo com o vice-presidente do SindVigRio, Antônio
Carlos de Oliveira, não vai ter segurança privada nos jogos da Copa no Maracanã
enquanto o Sindicato Patronal não resolver a questão da Convenção Coletiva e da
greve que já dura 37 dias.
“Até o momento o sindicato das empresas não
apresentou uma contraproposta que pudesse ser apreciada pelos trabalhadores”,
diz Antônio Carlos, acrescentando que o Sindicato dos Vigilantes não pode
assinar um acordo específico para os jogos da FIFA se a Convenção Coletiva da
categoria, cuja data base é março, está pendente. Grande parte desse impasse
deve-se ao desentendimento e a disputa comercial dentro do sindicato patronal
(Sindesp) pela venda de serviços de segurança durante a realização do campeonato
mundial de futebol, no Rio.
A estimativa do COL – Comitê Organizador
Local – é que seriam necessários 1.200 agentes privados que seriam contratados
pela FIFA para realizar serviços de vigilância nos estádios, hotéis e
deslocamentos das delegações dos países. Entretanto fica inviável para o
Sindicato respaldar novas contratações se aqueles que estão em greve continuam
com a situação indefinida.
O TRT e o Ministério Público do Trabalho
recomendaram às empresas de segurança que durante a greve dos vigilantes não
poderia haver dispensas e nem dias descontados em respeito à lei de greve.
Outra reunião com a Sunset foi marcada para segunda-feira, dia 2, na SRT, a fim, de mais uma vez, tentar resolver o impasse.
Fonte;Sindicato da categoria
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