terça-feira, 22 de setembro de 2015

Procon-RJ descarta quase uma tonelada de alimentos impróprios ao consumo em supermercados da Ilha


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A Operação Espelho Meu do Procon Estadual vistoriou seis supermercados na Ilha do Governador, em conjunto com a Delegacia do Consumidor (Decon), nesta terça-feira (22/09). Os fiscais autuaram cinco deles e descartaram, um total de 947kg e 825g de alimentos impróprios para o consumo. Somente na filial dos supermercados Extra da Estrada do Galeão, 2.700, havia 896kg e 145g de produtos fora das especificações. Três gerentes foram levados presos para a Decon: o do Extra da Estrada do Galeão, 2.700; o do Prezunic da Estrada do Galeão, 1.800 e o do Assaí da Avenida Maestro Paulo Silva, 100.

Os fiscais encontraram, no Extra da Estrada do Galeão, 2.700, carnes e aves sem especificação da validade no balcão, peixes de diversos tipos com data de validade expirada e linguiças sem informação sobre a validade na câmara frigorífica. Na área de vendas, fora dos padrões de armazenagem indicados pelo fornecedor, estavam expostos 82kg de bacalhau. O gerente foi levado preso à Decon.

No Prezunic da Estrada do Galeão, 1.800, também havia bacalhau exposto à manipulação direta do consumidor, contrariando o Decreto 6.538/1983. Foram descartados pelos fiscais 20kg de farinha de soja para preparo de pão que estavam vencidos. Já no Assaí da Avenida Maestro Paulo Silva, 100, no bairro Jardim Carioca, os fiscais descartaram 31kg e 680g de carnes, pães e frios vencidos. O supermercado também não apresentou o certificado de potabilidade da água nem o do Corpo de Bombeiros. Ambos os estabelecimentos tiveram seus gerentes encaminhados presos à Delegacia do Consumidor.

Não foram encontradas irregularidades no Hortifruti localizado na Estrada Do Galeão, 2.220, no bairro Jardim Carioca.O nome da operação é uma referência ao samba enredo da escola de samba União da Ilha do Governador "É Hoje", do carnaval de 1982.

Balanço da Operação Espelho Meu:

1 –Mundial (Avenida Paranapuã, 1.436): Encontrados salgados e peixes em balcões com manuseio direto pelo consumidor, ferindo o decreto 6.538/1983. Determinada a imediata retirada dos salgados para adequada exposição, com a proteção contra poeira e insetos. Ausência do certificado de potabilidade da água. Dedetização vencida em 04/09/2015. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para a apresentação dos documentos.

2 –Mundial (Estrada do Cacuia, 227): Produtos expostos à manipulação direta pelo consumidor: salgados, linguiça, chispe, orelha, lombo, costela, bacalhau e peixes. Apesar de haver um anteparo de vidro, este não tem altura suficiente para impedir a manipulação dos consumidores. Os fiscais determinaram a cessação das vendas, sob pena de incidência em crime de desobediência.

3 –Prezunic (Estrada do Galeão, 1.800): Produtos vencidos: 20kg de farinha de soja para baguete. Bacalhau com manipulação direta pelo consumidor. Gerente encaminhado para Decon.

4 – Extra (Estrada do Galeão, 2.700): Produtos encontrados no balcão de carnes e aves sem especificação da validade: 16kg e 500g de asa de frango; 5kg e 200g de fígado de frango; 13kg e 800g de moela; 6kg e 900g de coxa e sobre coxa; 13kg e 750g de sobre coxa; 6kg e 545g de coxa; 3kg e 130g de peito de frango; 5kg e 920g de filé de peito de frango; 19kg e 200g de bucho bovino; 16kg e 800g de fígado bovino e 6kg e 300g de coração de frango. Produtos encontrados na câmara frigorífica com data de validade expirada: 72 kg de corvina; 14kg e 800g de pargo; 135 kg de sardinha; 21 de tambaqui; 9kg e 600g de xerelete; 27kg e 400g de tilápia; 10kg e 800g de porquinho e 27kg e 400g de salmão. Na área de venda sem especificação: 700g de congro rosa. Na câmara frigorífica: 362kg e 400g de linguiça e 19 kg de costela sem especificação. Na área de venda, contrariando indicação do fornecedor: 82 kg de bacalhau. Gerente levado preso à Decon.

5 – Assaí (Avenida Maestro Paulo Silva, 100 - Jardim Carioca): Produtos vencidos: 22kg e 500g de linguiça portuguesa; 2kg e 880g de pão doce recheado; 1kg carne salgada curada dessecada; 5kg e 300g mortadela. Ausência do certificado de potabilidade da água. Ausência do certificado do Corpo de Bombeiros. Gerente encaminhado preso à Decon.

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