Indústria nacional quer fazer
frente aos importados chineses
A indústria nacional de brinquedos quer fazer a alegria da
garotada e dos pais também. Para isso, o setor prepara redução ousada de preços
dos produtos a fim de fazer frente à concorrência dos importados chineses. A
ideia da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) é, a
partir de maio, começar a baixar os preços de 76% dos brinquedos produzidos no
Brasil para que até o Dia das Crianças, em outubro, as lojas vendam por, no
máximo, R$ 50 cada unidade.
De acordo com o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, a indústria
nacional de brinquedos resolveu comprar a briga para competir com os
importados. “Não conseguimos competir com o produto chinês, que só tem preço,
mas peca em qualidade, tecnologia, segurança, entre outros aspectos. Produtos
com preços de até R$ 50 chegarão às lojas já no mês que vem.
O objetivo da Abrinq é que os preços dos brinquedos fabricados no País caiam ao
patamar de 2009. Os produtos nacionais ficariam com preços próximos ao valor de
um produto chinês vendido aqui. Os esforços são revertidos para alcançar as
classes D e E.
Atualmente os produtos importados da China representam quase 70% do mercado
interno. Com a queda brusca dos preços dos nacionais, a associação espera, nos
próximos três anos, chegar à relação de de 70% nacionais e 30% importados.
Segundo Synésio, os incentivos do governo, como a desoneração da folha, devem
gerar apenas 1,5% de vantagem frente aos rivais.
Fonte: O Dia Online -
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