O Estado do Rio de Janeiro contará com mais 580 novos policiais
militares, sendo 138 mulheres. O governador Sérgio Cabral participou na
sexta-feira (13) da formatura no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças, em Sulacap, na zona oeste. Esta é a sexta turma formada em um ano.
A primeira colocada da
turma, Ana Carolina Ney, recebeu seu diploma das mãos do governador, enquanto o
vice-governador e coordenador executivo de Infraestrutura do Estado, Luiz
Fernando Pezão, premiou o segundo lugar, Renata Miriam Dionízio, e o secretário
de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a terceira colocada, Andréa Abreu.
Na ocasião, Beltrame
afirmou que a segurança pública é uma área prioritária no Estado.
- Segurança pública é um bem intangível. Cabe a nós fazermos com
que ela se
torne para as pessoas algo palpável, que é o de transformar as nossas ações em
sensação de segurança. Este é o grande desafio e a dificuldade desafiadora
quando se opta por ser policial.
Os alunos da turma Cabo Leslei Luis Pinheiro tiveram aulas em
três níveis: básico, com disciplinas como português, direitos humanos, ética e educação física;
profissional, com aulas de técnicas de abordagem, polícia comunitária e
policiamento ostensivo em geral ; e jurídico, com disciplinas como noções de
legislação, sociologia jurídica e legislação de trânsito.
Aumenta o número do efetivo de mulheres
Aumenta o número do efetivo de mulheres
Moradora de Campos dos Goytacazes, Ana Carolina Ney, de 29 anos,
contou que foi muito difícil estudar para ingressar na Polícia Militar, pois
além de trabalhar como
advogada, ainda tinha que desempenhar o papel de dona de casa.
- A primeira vez que fiz uma prova para a Polícia Militar foi
aos 18 anos. Como não passei, fui atrás de outros horizontes. Mas, como sempre
tive vontade de entrar na
corporação, não desisti deste meu sonho e consegui ingressar. Foi difícil, mas
valeu à pena. Representarei todas as mulheres do Estado.
Formada em Redes de
Computadores de Informática e moradora de Itaperuna, Renata Mírian Dionízio
falou que a presença feminina na Polícia Militar é importante porque as
mulheres também fazem parte da sociedade.
- Na época em que a
mulher não fazia parte da corporação, eu sempre perguntava ao meu irmão, que
também é policial militar, qual era o motivo disso acontecer. Na verdade, eu
nunca consegui entender isso, mas ainda bem que os tempos mudaram.
De acordo com Andréa Abreu,
de 31 anos, se preparar para o teste físico da polícia não foi muito difícil,
pois como é formada em Educação Física, ela mesma era responsável em fazer as
suas séries de exercícios.
- Fiz tudo sozinha,
inclusive estudar em casa por conta própria. O meu ídolo é o meu avô que
participou da Segunda Guerra Mundial. Ele foi a minha grande inspiração para
querer entrar na PM. Estou muito feliz.
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