quinta-feira, 15 de março de 2012

Consumidor: Veja onde buscar soluções para suas queixas






O Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública do Rio possui o telefone 129, da Central de Relacionamento com o Cidadão, que funciona 24 horas por dia. Há também o sitewww.dpge.rj.gov.br. O Nudecon fica na Rua São José 35, 13° andar, Edifício Garagem Menezes Côrtes, no Centro.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro busca acordos entre as empresas e os consumidores antes de iniciar processos. No site
 www.tj.rj.gov.br, é possível tirar dúvidas. O núcleo de primeiro atendimento fica no Centro de Conciliação, na Rua Erasmo Braga 115, corredor A, no Centro.

O Procon-RJ está acessível pelo telefone 151. Os endereços dos postos de atendimento estão no sitewww.procon.rj.gov.br. No Centro, o endereço é Rua da Ajuda 5, subsolo, de segunda a sexta-feira,, e atendimento de 8h às 17h.

ACESSO AOS DIREITOS SEM SAIR DE CASA 

Em dezembro de 2011, Solange Amaral foi nomeada secretária de Defesa do Consumidor da Prefeitura do Rio de Janeiro. Em suas mãos, o objetivo de conduzir o Procon Carioca, que tem lançamento marcado para o fim deste mês. O órgão vai operar pela Internet, sem atendimento presencial, em prol dos direitos do consumidor. Conheça os planos da encarregada a garantir os direitos do consumidor do Rio.

O DIA: Assim que assumiu, quais foram as primeiras providências como secretária?
— O pedido do prefeito (Eduardo Paes) foi implantar um Procon moderno, o Procon Carioca, que é totalmente eletrônico. No início, alguns podem buscar barreiras para lidar com esse projeto, mas vamos educar o carioca para receber atendimento.

Quais são os principais desafios desse cargo? 
— Implantar o atendimento eletrônico. Em pleno século XXI, esse é o desafio. O outro é trabalhar não só em fiscalização, no conflito, mas também ao lado das empresas. Elas percebem que fidelizar o cliente é importante.
É preciso lembrar que consumidor que reclama não é inimigo. É cidadão que reivindica direitos e vai continuar consumindo. Então, é vital que elas tentem fidelizá-lo.

Na prática, como tentaria encontrar uma solução para tantas queixas enviadas pelos consumidores?
— Educação para o consumo. Principalmente para a classe C, ascendente. Estamos preparando vídeos, cartilhas, cursos gratuitos de curta duração (duas a quatro horas) para o carioca que precisa conhecer como ele pode consumir melhor, a fim de evitar complicações.

Quais serão as demais utilidades do órgão?
— Com a lei que criou o Procon Carioca, foi criado um Fundo Municipal de Defesa do Consumidor. Para lá, irão diretamente todos os recursos provenientes de multas e termos de ajustes.  O fundo será revertido integralmente para o consumidor. Ele vai financiar o atendimento descentralizado — postos de atendimento em regiões administrativas —, cursos e todo o suporte necessário.

Quais setores estão na mira das reclamações e que o Procon Carioca pretende solucionar?
— Olhando outros rankings, telefonia e varejo. Acho que as empresas, não só desses setores, têm que cuidar do pós-venda: da entrega, da troca, do prazo, providenciar assistência técnica, etc. Nós vamos avançar nisso. Se o carioca já conhecia seus direitos, agora saberá ainda mais.

(Pablo Vallejos) 

SOLANGE AMARAL, SECRETÁRIA  DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Fonte: O Dia Online - 14/03/2012

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