quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ministro quer resposta rápida da Anatel sobre chamadas da TIM


Temos que ter o cuidado de não acusar sem provas, disse Bernardo.
Empresa nega derrubada proposital de ligações de clientes.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quarta-feira (8) que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisa dar uma resposta rápida no andamento do processo no qual o órgão regulador investiga a queda de chamadas da TIM nos chamados planos Infinity, que cobra dos clientes por chamada e não por minuto.

"Tem que ter apuração rigorosa, mas também temos que ter o cuidado de não acusar alguém, seja pessoa física ou jurídica, sem provas", afirmou o ministro. Ele ressaltou que o processo de fiscalização da Anatel que identificou indícios de queda proposital ainda é 'preliminar'.


"Uma coisa é dizer que a chamada caiu. Outra coisa, ter uma ação clara para aumentar a receita e lesar o consumidor", disse Bernardo durante audiência pública no Senado. Segundo ele, questões como estas devem ser consideradas como crime, tratando-se, portanto, de um "caso de polícia".

O diretor de Assuntos Regulatórios da TIM, Mario Girasole, também presente na audiência pública, classificou como "falsa" a afirmação de que a operadora tem derrubado, propositalmente, as ligações dos clientes do plano promocional Infinity. Esta tese consta em relatório preliminar da equipe de fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

"A TIM nega veementemente que a queda das ligações ocorreu de forma proposital", disse o Girasole em audiência pública no Senado. 'É lamentável porque o relatório tem conclusões de precipitadas, porque parte de premissas erradas', afirmou o diretor da TIM. Para ele, uma acusação desta gravidade deveria ter um respaldo técnico mais rigoroso.

O presidente da Anatel, João Batista de Rezende, afirmou que o o relatório "não é conclusivo" e que o caso será julgado pela agência após a empresa apresentar a sua defesa.

Fonte: G1 

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