A Secretaria Municipal de Educação, ofereceu aos Orientadores
Pedagógicos da Rede Municipal de Ensino a oficina de formação “Avaliação:
relatório de desempenho ou aferição de notas”. O encontro, que contou com a
participação da Secretaria Municipal de Saúde, debateu os processos avaliativos
dos alunos com necessidades educacionais especiais.
Para o Secretário Municipal de Educação, professor Leonardo
Vasconcellos, esse é um momento importante, onde a aproximação das duas
Secretarias, de Educação e Saúde, passa a se fazer maior através da cooperação
entre seus departamentos. “O Serviço de Educação Especial, da Secretaria de
Educação, e o Centro de Atenção Psicossocial Infantil-Adolescente (CAPSI), da
Secretaria de Saúde, pretendem aumentar sua interatividade, trabalhando em
conjunto para atender os alunos com necessidades especiais do nosso município.
Essa oficina marca o início desta proposta”, explicou Leonardo Vasconcellos.
Segundo Dr. Carlos Eduardo, psiquiatra do Serviço de Saúde Mental da
Secretaria Municipal de Saúde e Diretor do Centro de Atenção Psicossocial
Infantil-Adolescente, a proposta do CAPSI é atender qualquer tipo de transtorno
infantil na área médica ou psicológica que comprometa a inserção social daquele
aluno. “Não existe uma patologia a ser definida para uma criança inserida e
acompanhada no CAPSI, a grande questão é a ausência de uma vida social regular
e, por isso, a parceria com a Rede Municipal de Educação é tão importante para
o atendimento”, disse.
De acordo com a professora Maria Eliza Deister, do Serviço de Educação
Especial da SME, os alunos avaliados com necessidades especiais são
encaminhados para a Secretaria de Educação, onde os pais e responsáveis também
recebem acompanhamento, antes dos estudantes seguirem para o CAPSI. “Visando
uma inserção social plena desses alunos, precisamos conhecer melhor essas famílias
ao ponto de podermos passar para o CAPSI detalhes familiares, pedagógicos e
sociais destes pacientes”, justificou Maria Eliza.
O próximo encontro da oficina formativa “Avaliação: relatório de
desempenho ou aferição de notas” acontece nesta quinta-feira, 26 de abril,
também no Auditório da Secretaria Municipal de Educação, onde serão discutidas
as avaliações de aprendizagem desses alunos com um novo grupo de orientação
pedagógica.
Para a Diretora do Serviço de Educação Especial, a psicóloga e psicopedagoga,
Márcia Cristina Soares, a avaliação constante do trabalho diferenciado é o que
acarreta a aprovação ou reprovação dos alunos no final do ano letivo. “O aluno
cadastrado na Divisão de Educação Especial não tem aprovação automática. A
responsabilidade dessa decisão cabe a Unidade Escolar que pode, sempre que
achar necessário, pedir nosso acompanhamento e orientação”, disse Márcia
Cristina.
Texto e fotos: Marcelo Ferreira
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