terça-feira, 24 de abril de 2012

Prefeitura anuncia epidemia de dengue no Rio Cidade tem mais de 370 casos por 100 mil habitantes




A Secretaria de Saúde do Rio anunciou na tarde desta terça-feira (24) que a cidade encontra-se em epidemia de dengue. Segundo boletim divulgado, o estágio é considerado epidêmico quando há registro mensal de mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Em março, a média na capital foi de cerca de 370 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
Ainda de acordo com a prefeitura, 12 pessoas morreram de janeiro a 21 de abril de 2012. Até o dia 16 de abril, data do último boletim, nove óbitos haviam sido registrados. Ao todo, 50.016 pessoas foram vítimas de dengue no ano.
A área de maior incidência é a região que engloba Bangu e Realengo, na zona oeste, com 846,6 casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, vêm Campo Grande, também zona oeste, com 686,9 casos e Madureira, zona norte, com 543,5.
No mesmo período de 2011, quando não houve epidemia, já haviam morrido 31 pessoas vítimas da doença.
Em 2002, também de janeiro a 21 de abril, quando houve surto, 62 óbitos haviam sido notificados na capital fluminense. Em 2008, ano em que também foi identificada epidemia, 132 pessoas morreram neste período.
Dengue pode ser mais grave em pessoas com problema de coração
Especialistas da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro chamaram a atenção para o aumento do risco da doença em pessoas com doenças cardiovasculares. Segundo eles, esses pacientes podem ter o quadro agravado, principalmente em relação à queda da pressão arterial e síndrome do choque.
A maior preocupação é com pessoas que já fazem uso de anticoagulantes e antiagregantes, medicamentos que evitam a formação de coágulos nas artérias, por tornarem o sangue “mais fino”.
Como o vírus da dengue ataca as plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, e o uso desses medicamentos também reduz a quantidade dessas células, existe um risco aumentado de hemorragias, como explicou o médico Wolney Martins.
– Somente um especialista pode determinar como será o tratamento de cada paciente. Na grande maioria dos casos, o benefício trazido pelos antiagregantes e anticoagulantes é superior ao risco de sangramento e, dessa forma, mantém-se a utilização desses medicamentos durante a dengue.
Nas situações quando o risco de sangramento ultrapassa o benefício que o medicamento traz, é preciso recorrer à suspensão temporária, com retorno após a recuperação da dengue.
Fonte:R7

Sinais de alerta

Fique atento aos sinais de alerta para agravamento da dengue.

A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, incluindo desde formas brandas até quadros graves. Para evitar o agravamento da infecção é preciso estar atento aos sinais de alarme. Estes sinais costumam aparecer entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, quando a febre cede. Nesta fase da infecção podem surgir sinais e sintomas como vômitos importantes e frequentes, dor abdominal intensa e contínua, desconforto respiratório, sonolência ou irritabilidade excessiva e sangramento, entre outros. Em geral, estes sinais anunciam a perda plasmática.
O vírus da dengue provoca aumento na permeabilidade do endotélio vascular, ou seja, do espaçamento entre as células da parede dos vasos sanguíneos. Com isso, ocorre perda de líquido de dentro dos vasos, o que pode levar o paciente ao choque e à morte. Por isso, apenas a queda abrupta de plaquetas não norteia a classificação de risco do paciente e a conduta clínica adequada. É preciso monitorar, também, o hematócrito. O aumento repentino do hematócrito é um dos sinais de alarme, pois mostra que o paciente está evoluindo para uma forma grave.
Confira os sinais de alarme:
  • dor abdominal intensa e contínua;
  • vômitos persistentes;
  • hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • hepatomegalia dolorosa;
  • sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena);
  • sonolência e/ou irritabilidade;
  • diminuição da diurese;
  • diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia;
  • aumento repentino do hematócrito;
  • queda abrupta de plaquetas;
  • desconforto respiratório.

Denúncia de focos



As secretarias Municipais de Saúde são as responsáveis pelo combate direto ao mosquito.

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