quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Procon Estadual interdita farmácia em Copacabana


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O Procon Estadual realizou, nesta quarta-feira (16/12), a Operação Predador. Foram fiscalizadas 21 farmácias no Centro e nas zonas Norte e Sul do Rio e 11 delas foram autuadas, sendo uma interditada. O estabelecimento fechado foi a Drogaria Pop da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 1.048, uma vez que não havia farmacêutico responsável no ato da fiscalização. Uma profissional chegou a se apresentar aos fiscais, mas, na verdade, ela trabalhava em outra loja e a drogaria só será liberada para funcionar quando tiver um farmacêutico fixo.

Na Drogaria Raia (Rua Muniz Barreto, 805, Botafogo), os fiscais encontraram oito frascos do repelente Super Repelex escondido na parte de baixo de um balcão. A informação do atendente, no entanto, foi que não havia repelente na loja. O Procon recebeu denúncias de que algumas farmácias estão escondendo o produto, que vem sendo muito procurado por causa das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, para vendê-lo mais caro. Flagrada a situação, os fiscais procuraram a farmacêutica responsável e ela informou que o produto estava guardado e não era para venda, pois era proveniente de furto em outras drogarias. No entanto, o relatório de venda constava a realização de pelo menos quatro vendas do repelente, uma delas diante dos fiscais. A farmacêutica foi encaminhada à 10ª DP (Botafogo) para a abertura de um inquérito.

Em outras cinco farmácias, os fiscais constataram que não há farmacêutico de plantão aos domingos. São elas: Drogarias Pacheco daAvenida 28 de Setembro, números 251 e 296, Vila Isabel; e da Rua Dias da Cruz, 380, Méier; Drogarias Farmacêutica da Rua Torres Sobrinho, 4, Méier; e Farmácia Cristal da Rua Doutor Satamini, 156, Tijuca.

Não apresentaram irregularidades três filiais da Drogaria Venancio (duas na Tijuca e uma no Centro), quatro das Drogarias Pacheco (Tijuca, Glória, Centro e Brás de Pina), uma das Drogarias Mundial (Ramos), uma da Drogaria Extra (Centro) e uma da Nossa Drogaria (Madureira).

Balanço da Operação Predador: 

1 - Drogarias Pop (Rua Mariz e Barros, 470, Tijuca): Ausência do Livro de Reclamações.Ausência de preços em produtos expostos à venda.2 extintores despressurizados. Os fiscais determinaram a compra de novos extintores, o que foi feito.Ausência da lista de preços de medicamentos.

2 - Drogaria Pop (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 1.048): Livro de Reclamações sem autenticação.No ato da fiscalização, não havia farmacêutico responsável. O estabelecimento foi interditado até a regularização, com a presença ininterrupta do farmacêutico no local.

3 - Drogarias Pacheco (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 1.004): Reclamação registrada em 30/04/2015 e não enviada ao Procon (o prazo é de 30 dias). Ausência de preços em mercadorias expostas à venda.

4 - Drogarias Pacheco (Avenida 28 de Setembro, 251, Vila Isabel): Ausência de preços em produtos expostos à venda.Ausência de farmacêutico aos domingos.Ausência do certificado do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 48 horas para a apresentação. Diferença de preço de produtos à venda: Effaclar GE (R$ 43,11 na prateleira e R$ 48,90 no caixa) e enxaguante bucal Colgate Plax Whitening (R$ 17,85 na prateleira e R$ 18,39 no caixa).

5 - Drogarias Pacheco (Avenida 28 de setembro, 296, Vila Isabel): Ausência de preços em produtos expostos à venda.Ausência de farmacêutico aos domingos. Ausência da autenticação no Livro de Reclamações.Diferença de preço de produtos à venda: xampu Dove Vitality Rejuvenated (R$ 14,95 na prateleira e R$ 18,75 no caixa) e enxaguante bucal Colgate Plax Whitening (R$ 17,85 na prateleira e R$ 18,39 no caixa).

6 - Drogaria Max (Estrada da Fontinha, 41, Bento Ribeiro): Ausência do Livro de Reclamações. Ausência docertificado do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 48 horas para a apresentação.

7 - Drogaria Riego (Avenida Vicente de Carvalho, 1.326, Vila da Penha): Ausência do Livro de Reclamações, do alvará de funcionamento, do Certificado de Regularidade Técnica 2015 e do alvará de licença sanitária. Os fiscais deram um prazo de 10 dias para a apresentação dos documentos.

8 - Drogarias Pacheco (Rua Dias da Cruz, 380, Méier): Ausência de preços em produtos expostos à venda.Ausência de farmacêutico aos domingos.Diferença de preço de produtos a venda:enxaguante bucal Colgate Plax Whitening (R$ 17,85 na prateleira e R$ 18,39 no caixa).Reclamações registradas no Livro de Reclamações em 29/06/2015, 20/09/2015 e 29/10/2015 não enviadas ao Procon no prazo de 30 dias.Ausência do certificado do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 48 horas para apresentação.

9 - Drogarias Farmacêutica (Rua Torres Sobrinho, 4, Méier): Ausência de preços em produtos expostos à venda.Ausência de farmacêutico aos domingos.Ausência da listagem de preços de medicamentos.Ausência do certificado do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 48 horas para apresentação. Ausência do Livro de Reclamações.

10 - Drogaria Raia (Rua Muniz Barreto, 805, Botafogo): Os fiscais encontraram 8 frascos do repelente Super Repelex na parte de baixo de um balcão. A informação do farmacêutico, no entanto, foi que não havia repelente na loja.Flagrada a situação, os fiscais procuraram a responsável e ela informou que o produto estava guardado e não era para venda, pois era proveniente de furto em diversas drogarias. No entanto, foi encontrado no relatório de venda a realização de pelo menos quatro vendas do repelente, uma delas diante dos fiscais. A farmacêutica foi encaminhada à 10ª DP (Botafogo) para a abertura de um inquérito policial.

11 - Farmácia Cristal (Rua Doutor Satamini, 156,Tijuca): Ausência de preços em produtos expostos à venda.Ausência do certificado de dedetização, o apresentado venceu em novembro de 2015. Ausência de farmacêutico na loja aos domingos.

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