quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

SEA e Inea incentivam o uso consciente da água em atividades cotidianas



Pequenas mudanças no dia a dia podem representar economia considerável no consumo

Ascom SEA/Inea

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estão distribuindo o folder É hora de mudar os hábitos, voltado para a conscientização da população sobre o uso consciente da água. A iniciativa faz parte das ações realizadas para combater os efeitos da crise hídrica, a mais séria dos últimos 84 anos, que, desde o ano passado, reduziu em muito o nível dos reservatórios que abastecem grande parte do estado, incluindo a Região Metropolitana.

Entre esses medidas estão a redução da vazão do Paraíba do Sul, que permitiu a economia de água armazenada nos reservatórios; a implantação de sistemas de captação emergenciais em municípios que dependem do Paraíba do Sul para o abastecimento; apoio para as empresas da região do Canal de São Francisco, no Rio; e o lançamento do programa Pacto das Águas, que prevê pagamento por serviços ambientais e reflorestamento para a proteção de mananciais e nascentes.

- Tanto as medidas emergenciais quanto as de caráter mais estruturante, de médio e longo prazos, como os programas de proteção e reflorestamento de mananciais e nascentes, são fundamentais nesse momento. Mas as mudanças climáticas são uma realidade e, por isso, a oscilação no regime de chuvas pode se tornar mais frequente. Para conviver com essa nova realidade, a opção menos traumática é a de adotar novos hábitos de consumo – disse o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

O folder traz atitudes simples do cotidiano que resultam em economia de água, divididas em ambientes específicos (banheiro, cozinha, área de serviço quintal ou calçada). Na hora de lavar a roupa, por exemplo, utilizar a máquina de lavar apenas na capacidade total traz uma redução substancial de consumo, já que uma lavadora de cinco quilos consome 135 litros de água a cada uso. E a água descartada ainda pode ser empregada na limpeza do chão ou calçadas. Já a lavagem de veículos, se feita com mangueira, gasta 320 litros de água; a opção por um balde reduz essa quantidade para 80 litros.

Para conscientizar sobre a importância da mudança de hábitos, a Secretaria do Ambiente e o Inea apontam a diferença entre o gasto mesmo em atos mais simples, como escovar os dentes. Quem usa um copo de água para enxaguar a boca, por exemplo, consume de meio a um litro de água a cada escovação. Porém, se deixar a torneira ligada o tempo todo, o consumo sobe para cerca de 12 litros, para quem mora em casas, ou até 80 litros, se residir em apartamentos.

Outras medidas sugeridas são coletar água de chuva (com o cuidado de deixar os recipientes tampados quando não estiver chovendo, para evitar a proliferação do mosquito da dengue), molhar as plantas em dias alternados e consertar imediatamente os vazamentos. Uma simples torneira pingando desperdiça 46 litros de água por dia, ou 1.380 litros por mês.

A Secretaria do Ambiente e o Inea alertam a a população para outras atitudes que contribuem para a conservação dos recursos hídricos, como evitar o despejo de lixo e resíduos a céu aberto ou nos rios. A proteção da mata ciliar, situada nas margens dos rios, evita o assoreamento que agrava as enchentes e piora a qualidade da água.

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